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Novelas / CARREIRA

Tony Ramos nega desafios ao encarar vilão de Terra e Paixão: 'É um estímulo'

Em entrevista à CARAS Brasil, Tony Ramos ainda celebra universo do agronegócio em Terra e Paixão

por Mariana Arrudas

marrudas_colab@caras.com.br

Publicado em 16/05/2023, às 17h00 - Atualizado em 25/08/2023, às 14h01

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O ator Tony Ramos como o vilão Antônio La Selva, de Terra e Paixão - Foto: Globo/Paulo Belote
O ator Tony Ramos como o vilão Antônio La Selva, de Terra e Paixão - Foto: Globo/Paulo Belote

Estreando em sua primeira novela escrita por Walcyr Carrasco (71), o veterano da teledramaturgia brasileira Tony Ramos (74) celebra o retorno ao horário nobre da Globo. Em Terra e Paixão, o ator interpreta Antônio La Selva, um vilão cruel, que serviu como um grande estímulo em sua carreira. Em entrevista à CARAS Brasil, ele garante que não precisou encarar desafios para viver o ruralista.

"Com toda a sinceridade, para mim não existe o verbo 'desafiar', eu prefiro 'estimular'. Uma personagem como Antônio La Selva é um estímulo para um ator", afirma Tony Ramos. Para o veterano, o personagem, pai de Caio (Cauã Reymond), é cheio de nuances, que vão desde sua crueldade como vilão até a humanidade com a família, que serão explicadas ao longo de Terra e Paixão.

O artista afirma que a inspiração e o texto de Walcyr estão tão bem colocados que trouxeram apenas um desafio –"se é que se pode chamar de desafio"–, o de ter distanciamento crítico na hora da interpretação. "Isto é, quando lê, ler e decorar. Quando fazer, fazer para valer. É uma personagem de alta concentração de estímulos para um ator."

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No ar em Encantado's, Tony Ramos ainda celebra a oportunidade de voltar ao horário nobre, já que sua última novela, O Sétimo Guardião (2019), também ocupava a faixa das 21h. Ele conta que sabia da novela desde março de 2022, e que ficou meses ansioso para receber os capítulos da trama, já que tinha vontade de trabalhar com o autor há algum tempo e admirava suas criações de folhetins.

"Trabalhar com o Walcyr está sendo de fato um momento de encontro entre mim e ele. E que bom fazer uma novela com uma pessoa, como é o caso dele, que sem dúvidas respeita muito o folhetim. Ele não tem nenhum problema em criar e mudar histórias", completa o artista, que também celebra a atualidade do texto do autor.

Tony ressalta que a novela se passa no ambiente do agronegócio, mas não mostra apenas um ponto de vista politizado sobre a discussão que é bastante presente no Brasil. Para ele, a trama contará histórias que acontecem dentro desde universo, "como se nós contássemos aqui a história de um hospital."

"Essa distinção tem que ficar clara e nós não podemos subestimar o espectador, ele sabe muito bem disso. Conta-se uma história dentro do agronegócio, que é um sucesso no Brasil", acrescenta Tony Ramos. "Quando alguma situação realista se apresentar, será discutida com toda maturidade na novela."

O artista ainda relembra com carinho sua trajetória e diz estar feliz com o resultado de tantos anos de trabalho. "Quando olho para tudo isso, olho com muita tranquilidade, me sentindo gratificado, com a permissão de um ser maior que chamo de Deus –quem ler essa matéria e não acreditar em nada, meus respeitos. Estou feliz. É uma trajetória com muito respeito ao espectador, tento fazer o melhor possível."