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Bem-estar e Saúde / INTERNACIONAL

O que é a síndrome da pessoa rígida? Doença rara afetou movimentos de Céline Dion

Céline Dion foi diagnosticada com síndrome da pessoa rígida e precisou cancelar sua turnê por conta da doença rara

Arthur Pazin Publicado em 08/12/2022, às 19h43 - Atualizado às 23h11

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Céline Dion; cantora gravou vídeo aos fãs para explicar diagnóstico e afastamento dos palcos - Reprodução/Instagram
Céline Dion; cantora gravou vídeo aos fãs para explicar diagnóstico e afastamento dos palcos - Reprodução/Instagram

Céline Dion (54) precisou cancelar sua nova turnê por conta da síndrome da pessoa rígida, condição rara que afetou seus movimentos. Apesar das intensas sessões de fisioterapia, a cantora teve que se afastar dos palcos e comunicou a decisão aos seguidores em um vídeo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira, 8.

"Olá a todos, sinto muito por ter demorado tanto para entrar em contato com vocês. Sinto muito a falta de todos vocês e mal posso esperar para estar no palco falando com vocês pessoalmente. Como vocês sabem, sempre fui um livro aberto e não estava pronta para dizer nada antes, mas estou pronta agora. Venho lidando com problemas de saúde há muito tempo e tem sido muito difícil para mim enfrentar meus desafios e falar sobre tudo o que tenho passado. Recentemente, fui diagnosticada com um distúrbio neurológico muito raro chamado síndrome da pessoa rígida, que afeta uma pessoa em 1 milhão", disse ela. 

No ano passado, Céline já havia cancelado uma turnê em decorrência de dores e paralisações. À época, a produção da cantora canadense explicou que ela estava sofrendo com "espasmos musculares graves e persistentes".

A síndrome da pessoa rígida afeta o sistema nervoso central, mas possui também manifestações neuromusculares. A condição, que se manifesta progressivamente, afeta principalmente o tronco e o abdômen, com rigidez e espasmos nestas regiões, afetando também, em menor grau, membros inferiores e superiores.

Além de medicamentos para aliviar as dores, a síndrome também exige fisioterapia e cuidados médicos como o repouso. De acordo com a reumatologista Lúcia Buffulin, a condição, geralmente autoimune, é de difícil diagnóstico.

"É uma patologia de dificílimo diagnóstico e acompanhamento e que se tem muita pouca experiência sobre o assunto, mas que causa uma situação bastante dolorosa, com muitas cãimbras e uma sensação de fadiga enorme, que exige um acompanhamento metabólico", explicou a médica.

Segundo a especialista, por meio da eletroneurobiografia, é possível identificar os espasmos e a rigidez da lesão dos grupos musculares para então realizar o tratamento. "É indicada fisioterapia adequada pra manter o tônus e evitar o enrijecimento máximo", ressaltou a profissional. Ela explicou que além da fisioterapia convencional, são indicados procedimentos com laser e ondas de choque.