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Entenda a doença do filho da atriz de Travessia; criança tomava remédio contaminado há meses

Yohana Eshima, de Travessia, descobriu que o filho estava tomando remédio contaminado na última semana

Mariana Arrudas Publicado em 17/07/2023, às 10h45

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A atriz de Travessia, Yohama Eshima, e seu filho, Tom - Foto: Reprodução/Instagram @yohamaeshima
A atriz de Travessia, Yohama Eshima, e seu filho, Tom - Foto: Reprodução/Instagram @yohamaeshima

A atriz Yohama Eshima (34) comoveu os fãs ao revelar na última sexta-feira, 14, que seu filho, Tom (2), que tem o diagnostico de esclerose tuberosa, estava tomando um remédio contaminado há cerca de 2 meses. "Situação bem desagradável, desrespeitosa e absurda", desabafou a artista de Travessia, em conversa à CARAS Brasil. Entenda a seguir a condição do pequeno.

A esclerose tuberosa é uma doença rara, ainda pouco conhecida e com um diagnóstico difícil. Segundo informações da rede D'Or São Luís de medicina, a condição do filho da intérprete de Yone, em Travessia, é degenerativa, provoca tumores fatais e pode afetar diversos órgãos do corpo humano, como cérebro, coração, olhos, rins, pele e até mesmo os pulmões.

Os sintomas da doença podem variar de acordo com o grau da doença e do órgão que está sendo acometido. Os pacientes podem apresentar lesões em diversas regiões do corpo e os sintomas podem se manifestar até mesmo em forma de deficiência mental, epilepsia, erupção facial e hidrocefalia secundária.

Leia também:Filho de dois anos de atriz de Travessia estava tomando remédio contaminado há dois meses; entenda

A doença ainda não tem cura, e o tratamento é feito para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. A atriz de Travessia contou ter descoberto a contaminação do remédio através do Instagram de uma amiga. "Quando vi que o lote do meu filho era contaminado, chorei de raiva. Me senti em um descaso completo com a humanidade". 

SAIBA COMO ATRIZ DE TRAVESSIA DESCOBRIU CONTAMINAÇÃO NO REMÉDIO

Yohama Eshima, atriz de Travessia, contou ter descoberto a informação da contaminação do remédio pelo Instagram de uma amiga. "Já fiquei alerta, achei um absurdo. Entrei em contato com ela e perguntei qual lote era, aí ela me passou os lotes porque recebeu um comunicado do SUS de Santa Catarina sobre os lotes que estavam contaminados. Eu não recebi nenhum tipo de comunicação."

O remédio que o filho da artista precisa é Sabril, e teria sido contaminado pelo fármaco Tiaprina. "É um antipsicótico usado para abstinência alcoólica, e meu filho estava tomando isso", explicou a atriz. "Quando vi que o lote do meu filho era contaminado, chorei de raiva. Me senti em um descaso completo com a humanidade". A atriz ainda acrescentou que os lotes eram de setembro de 2022: "A gente só ficou sabendo dez meses depois que o lote está contaminado".

"Várias famílias me falaram sobre comportamentos diferentes das crianças. Tenho achado meu filho muito sonolento, mas não posso afirmar que foi por causa da contaminação, e também não posso falar que não é. É um dilema", ressaltou Yohama Eshima, que ainda destacou que o filho precisa usar o remédio duas vezes por dia, todos os dias. "É muito doloroso ser pai ou mãe e não poder fazer nada porque houve um erro", completou.

O laboratório Sanofi, que produz o Sabril, informou à CARAS Brasil que o recolhimento voluntário do medicamento teria sido iniciado em julho de 2023 e que já estariam tomando as medidas necessárias para minimizar o impacto do problema. Confira a seguir a nota na íntegra:

"A Sanofi informa que iniciou em 10 de julho de 2023 o recolhimento voluntário e preventivo de quatro lotes do medicamento SABRIL® 500mg (vigabatrina) comprimidos revestidos, antiepiléptico também indicado para o tratamento da síndrome de West, devido a um evento de qualidade. Ressaltamos que esse recolhimento não tem relação com a situação anterior de desabastecimento temporário deste medicamento. Estamos tomando todas as medidas necessárias para minimizar o impacto deste recolhimento no abastecimento do produto. Os pacientes não devem interromper ou alterar seu tratamento sem consultar um médico. Orientamos que entre em contato com os profissionais de saúde se tiverem quaisquer preocupações sobre o tratamento".