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Helio Castroneves diz que passou a acelerar mais na pista para dividir o pódio com a filha

Ídolo da Fórmula Indy, ele fala da sede de vitória e do amor a Adriana e Mikaella

Redação Publicado em 14/05/2013, às 16h57 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Em SP, o paulista baseado em Fort Lauderdale, na Flórida, celebra realização na vida e na carreira e se prepara para as 500 Milhas de Indianápolis, no próximo dia 26 de maio. - Murillo Constantino
Em SP, o paulista baseado em Fort Lauderdale, na Flórida, celebra realização na vida e na carreira e se prepara para as 500 Milhas de Indianápolis, no próximo dia 26 de maio. - Murillo Constantino

Ídolo brasileiro na Fórmula Indy, Helio Castroneves (38) admite que o nascimento de Mikaella (3), sua herdeira com a empresária colombiana Adriana Henao (37), mudou muita coisa em sua vida: o deixou mais responsável, organizado e detalhista, por exemplo. Mas não o fez tirar o pé do acelerador. “Em vez de acalmar, agora acelero ainda mais. Quero chegar ao pódio e dividi-lo com ela. Tem certas coisas que não faço mais, mas não é por ser pai, é por ter mais experiência como piloto. Sei a hora em que é preciso arriscar e faço com cautela”, afirma ele, que na passagem por São Paulo para disputar a Indy 300, se hospedou com o clã no apartamento do casal Camila e Henrique Grossi, que, além de amigos do piloto, o apoiam com o patrocínio do Hospital 9 de Julho.

Veterano das pistas — este é seu 14º ano na equipe Penske —, Helinho não se incomoda em ser um dos “tios” da turma, mas avisa que não vai parar tão cedo. Na sexta-feira, dia 10, ele comemorou seu aniversário rodeado de amigos e acelerando fundo. O presente em si ele só quer ganhar no próximo dia 26, na mais tradicional prova da categoria, as 500 Milhas de Indianápolis, disputada na cidade norte-americana. “Já virou tradição, desde a minha primeira Indy 500, em 2001, sempre comemoro o meu aniversário em Indianápolis. E, como sempre, alguém da equipe acerta um bolo na minha cara quando eu menos espero”, conta ele, tricampeão em 2001, 2002 e 2009.

– Correr no Brasil é diferente?

– Já começa que os fãs brasileiros falam o meu nome do jeito certo. (risos) As pessoas são carinhosas, querem a vitória, mas reconhecem nosso esforço e as dificuldades. Para eles, é uma oportunidade de estar perto dos pilotos e dos carros. Para a gente, tem aquela coisa do ‘estou em casa’, se tiver uma briga, pode vir que eu me garanto.

– Consegue manter uma dieta equilibrada por aqui?

– Que nada! Chego e fico com vontade de comer tudo. Tem um dinossauro dentro de mim que acorda! (risos) Meu pai já sabe, tem de logo comprar Amanditas, Bis, Sonho de Valsa...

– Você ficou em São Paulo quase uma semana. Viu os amigos?

– É difícil encaixar tudo, mas a gente dá um jeito. Dei um pulo em Ribeirão Preto, onde cresci. Volto em agosto para etapa da Stock Car. Aí, sim, vou reunir a turma, falar besteira, jogar cartas...

–Você soube que seria pai às vésperas das 500 Milhas de 2009. A corrida está chegando. Há mais um filho vindo?

– Adriana contou que estava grávida quando eu tinha acabado de voltar de um treino maravilhoso. Estava empolgado com a corrida, demorou a ‘cair a ficha’. Foi muita informação ao mesmo tempo! Segundo filho? Não sei, nossa vida é corrida, estamos curtindo tanto a Mikaella. Outro dia, Adriana falou: ‘Ou é agora ou não é mais’. Calma, não vamos nos precipitar, pressão é nas corridas. Mikaella é o nosso sonho realizado, nossa princesa, nosso tudo.