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Especialista faz alerta e explica caso da filha de Maira Cardi: 'Falta de relação'

Em entrevista à CARAS Brasil, a psicóloga Marina Vasconcellos chama atenção para um possível afastamento de Arthur Aguiar de filha com Maira Cardi

por Surenã Dias

sdias_colab@caras.com.br

Publicado em 14/05/2024, às 17h47 - Atualizado em 17/05/2024, às 10h45

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Maira Cardi e Thiago Nigro estão juntos há pouco mais de um ano - Foto: Reprodução / Instagram
Maira Cardi e Thiago Nigro estão juntos há pouco mais de um ano - Foto: Reprodução / Instagram

A intimidade entre Maira Cardi e Thiago Nigro voltou a ser tema nas redes sociais após viralizar um vídeo em que a pequena Sophia, filha da influenciadora com o ator Arthur Aguiar, é flagrada chamando o empresário de "pai". Em entrevista à CARAS Brasil, a psicóloga e especialista em relações familiares, Marina Vasconcellos, analisou o caso e explicou a reação da menina.

"Tem muitos padrastos e madrastas que são muito mais pais e mães do que os próprios pais e mães biológicos. Então, se isso for uma coisa natural, a criança quiser chamar assim, não tem problema. O problema é quando eles obrigam a criança e ela fica desconfortável, se sentindo obrigada", avalia. 

"Cada caso é um caso, mas se for feito de forma natural, é tranquilo, não dificulta nada, nenhuma relação. Vai depender também da maturidade emocional dos pais biológicos, porque tem gente que tem ciúmes, não vai admitir que isso acontece", explica.

Embora Arthur ainda não tenha se posicionado, sua namorada, Jheny Santucci, veio a público para afirmar que não concorda que um dia Sophia a chame de "mãe". Segundo ela, isso não seria apropriado, uma vez que Maira Cardi é uma mãe presente na vida da criança."Jamais ia colocar, induzir, e ela me chamar de mãe, nem eu e nem o Arthur permitir isso nunca. Eu amo a Sophia, ela também me ama, a gente tem uma relação muito boa, muito saudável, muito carinhosa", afirma.

Leia também: Namorada de Arthur Aguiar não quer que filha do ator a chame de 'mãe'

Segundo Marina Vasconcellos, geralmente casos como o de Sophia acontecem quando as crianças acabam perdendo suas referências, seja paterna ou materna. Por conta do afastamento dos pais biológicos durante uma separação, eles acabam encontrando na figura dos companheiros de seus pais uma pessoa a quem elas podem confiar. 

"Em geral, tem a ver, sim, com a falta de relação, de convivência com os pais biológicos. Quando tem um laço afetivo muito forte, eles não vão chamar o padrasto de pai e mãe, enfim, isso é natural acontecer. Isso realmente mostra um afastamento, ou certo desleixo, descuido dos próprios pais que se afastaram", destaca. 

A especialista enfatiza que situações desse tipo não devem gerar desespero e ressalta a importância de investigar se o comportamento da criança é natural."Não tem nada a se preocupar quando acontece de forma natural. Em geral é uma escolha da criança e se ela escolheu isso, ok. Quer dizer que ela sente isso, está traduzindo o sentimento dela", finaliza.